O endividamento dos Estados Unidos vinha assumindo a feição de uma tragédia, sem que o presidente Barack Obama conseguisse obter do Congresso a ampliação de seu limite, devido às disputas partidárias que se tornaram mais acessas, na medida em que se aproxima a eleição presidencial.
O Tesouro continua emitindo papeis para financiar as atividades do governo federal e, no plano interno, para o pagamento de funcionários e fundos de previdência.
A oposição exige que o aumento do limite da dívida esteja vinculado a cortes no orçamento, o que afetaria os benefícios sociais e a popularidade de Obama, por atingirem a vida do cidadão comum. O presidente condicionou esses cortes a um aumento da tributação dos mais ricos, com o que não concordam os republicanos.
Segundo o Departamento do Tesouro, os EUA devem somente ao Brasil US$187 bilhões. O seu maior credor é a China, com US$1,1 trilhão, seguida pelo Japão com US$ 882,3 bilhões, o Reino Unido com US$272,1 bilhões e aos exportadores de petróleo US$ 211,9 bilhões.
O financiamento de ações militares, incentivado após os atentados de setembro de 2001, provocaram criticas acérrimas ao presidente Barack Obama tanto de parte dos opositores como dos democratas. Segundo especialistas em gastos bélicos, somente as operações no Afeganistão atingiram a US$ 2 bilhões por semana.
A popularidade de Obama vem passando por oscilações desde que ingressou na Casa Branca. A princípio, granjeou apoio popular pelas medidas liberais que defendera, contrapondo-se ao conservadorismo republicano, prometendo extinguir logo a prisão de Guantánamo.
Com o passar do tempo, a sua aura foi decaindo por não haver atendido, de imediato, as reclamações de seus eleitores no combate a elevada taxa desemprego.
Com o extermínio de Osama Bin Laden, recobrou transitoriamente a estima pública, mesmo não contando com a perspectiva animadora de retomar o fôlego que o sustentava.
Agora, com o resultado obtido junto a Suprema Corte, pela apertada diferença de cinco votos a quatro, fica a impressão de que irá recuperar o apoio que recebeu da classe média quando de sua eleição. O voto do juiz John G. Roberts, em 59 páginas, que decidiu a questão, importou na aprovação de reforma mais liberal do sistema de saúde dos EUA, desde a sua criação na década de 60.
A manifestação decisiva de Roberts (que fora nomeado pelo ex-presidente George W. Bush), embora prevista, a princípio, como contrária a Obama, por se tratar de um componente da chamada “bancada conservadora”, paradoxalmente importou na redenção do atual presidente.
A partir de agora, quase todos os cidadãos americanos serão obrigados a ter um plano de saúde, sem prejuízo da criação de subsídios para quem não puder obtê-lo por falta de recursos.
Este entendimento concorreu para que Obama se mantenha em posição estável nessa fase pré-eleitoral, livrando-se das críticas candentes da oposição.
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