Por Luciana Atheniense
Artigo publicado na Revista Travel 3 | Janeiro 2013
O Ministério do Turismo publicou uma cartilha denominada Turismo acessível, que fornece importantes dicas aos passageiros com dificuldades de acessibilidade, para que possam defender seus direitos de turista/consumidores de forma justa e eficiente. Tomando como base a publicação, destaco aqui itens bastante relevantes para orientar os passageiros antes da viagem, em trânsito ou durante o percurso e na hora do desembarque.
Para iniciar bem sua viagem, reserve a passagem na agência ou companhia aérea de sua preferência, lembrando sempre de obter informações sobre a forma de atendimento no dia da viagem, como o auxílio para embarque e desembarque, o procedimento para embarque da bagagem e da cadeira de rodas ou as condições de transporte do cão-guia no avião, se for o caso, providenciando o atestado de saúde do animal e fazendo a reserva antecipada de assento na primeira fila.
Outras solicitações deverão ser feitas com antecedência, como: oxigênio terapêutico durante a viagem, refeições especiais, assistência para entrar e sair do avião, assentos contíguos para si e acompanhante, cartilha de instruções de segurança em braile ou em letras grandes, em caso de deficiência visual moderada.
Durante a viagem, solicite a ajuda de um funcionário da empresa para utilização da cadeira de rodas dobrável, em casos de deslocamento do assento ao banheiro da aeronave. É importante salientar que todos os aviões de corpo largo (dois corredores) têm pelo menos um banheiro com acesso para cadeiras de rodas a bordo.
Lembre-se de acomodar o cão-guia – que viaja no chão da cabine de passageiros, em uma fileira com espaço suficiente – preso a uma coleira e usando protetor de focinho. Chegando ao destino, peça auxílio de pessoal qualificado para desembarque da bagagem, da cadeira de rodas, e para sua condução até a saída do aeroporto.
Em caso de deficiência visual severa, solicite orientação sobre a existência de um sistema eficaz de sinalização sonora, tátil e visual, integrados e padronizados em toda a estrutura do terminal. Na ausência destes, peça ajuda a um funcionário da empresa ou do aeroporto. É de suma importância que, tanto as empresas aéreas como as agências de turismo, responsáveis pela venda de bilhetes aéreos, divulguem com antecedência aos clientes com necessidades especiais quais os serviços disponíveis para atendê-los.
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