De acordo com o resultado parcial encaminhado pelos tribunais até a última sexta-feira, 75% das audiências marcadas até então foram feitas. Destas, houve uma média de 52% de conciliação. Os dados, no entanto, variam muito entre as cortes. O Tribunal Regional do Trabalho da 19ª Região (AL), fez mais que duas vezes o número de conciliações pretendidas para um único dia: 320%.
Já o TRT da 2ª Região (SP), onde as audiências vão até sexta-feira (5/11), o total de acordos na Semana de Conciliação alcançou cerca de R$ 62,5 milhões, sendo 40% (cerca de R$ 26,7 milhões) referentes ao Núcleo de Conciliação. Até o dia 28 de novembro, o TRT-2 fez 8.113 audiências, com uma média de 40% de êxito. No Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação (Nupemec) fechou cerca de mil acordos, alcançando um índice de 30% dos acordos.
O número de audiências na Semana Nacional de Conciliação pode ser acompanhado diariamente pelo Portal do CNJ. O mutirão envolve os tribunais de Justiça estaduais, federais e do trabalho. Nos cinco dias da mobilização, contou com mais de 10 mil pessoas envolvidas, entre juízes, desembargadores, juízes leigos, conciliadores, servidores e colaboradores.
Manter clientes
De acordo com o Conselheiro do CNJ, Emmanoel Campelo, a Semana Nacional de Conciliação tem contribuído para a melhoria da qualidade da Justiça. Além disso, o conselheiro aponta para uma mudança cultural na busca por conciliação.
Segundo Campelo, ao longo do ano, um banco firmou 8 mil acordos até agora e pautou apenas 5 mil processos para a semana. Em anos anteriores, o conselheiro avalia que esse tipo de acordo seria pautado somente durante a semana nacional de conciliação. No entanto, há hoje uma busca pela conciliação para manter os clientes, argumenta Campelo. “A conciliação [é vista] como meio não apenas de encerrar-se uma demanda, mas aumentar as chances de se manter um cliente”, afirma.
O ministro Ricardo Lewandowski, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, reforçou a necessidade da utilização de métodos conciliatórios para desafogar o Judiciário. Durante a abertura do evento, Lewandowski reforçou a importância do crescimento da conciliação e recordou, entre outros dados, que há uma taxa de 70% de não conciliação. Ou seja, “de cada 100 processos que ingressam na máquina judicial, apenas 30 saem efetivamente resolvidos”, disse o ministro. Com informações das assessorias de imprensa do CNJ e do TRT 2.
Fonte: Conjur
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