Por Luciana Atheniense
Artigo publicado na Revista Travel 3 | Março 2013
Recentemente, algumas publicações especializadas em economia ofereceram valiosas sugestões para os turistas que fizeram ou pretendem fazer viagens internacionais. As dicas foram tão esclarecedoras que decidi compartilhar algumas com nossos leitores. Não há nenhum tipo de impedimento legal para quem deseja guardar em casa valores em moeda estrangeira, apenas cautela, devido ao risco de ocorrer um roubo à residência.
Se você for um viajante frequente, é válido manter os trocados da última viagem, se for sair do Brasil em breve. Caso contrário, converta o dinheiro em reais, até porque notas velhas, guardadas por cinco ou 10 anos, se tornam literalmente velhas, já que as cédulas passam por atualizações de segurança para cada vez mais dificultar a falsificação do papel-moeda. Dinheiro desatualizado dificilmente é aceito em casas de câmbio, e notas antigas acabam dando mais trabalho do que se imagina.
Outro fator desfavorável para armazenar moeda estrangeira está relacionado à economia dos países. A instabilidade econômica ou a inflação galopante farão o dinheiro perder seu valor da mesma maneira. Na prática, é isso que acontece com o peso argentino. Embora tenha bastante liquidez no Brasil, guardá-lo pode ser uma grande armadilha, sendo aconselhável trocar o restante por reais assim que se retorne do passeio.
E já que falamos em liquidez, o dinheiro de países como Turquia, Rússia, Peru ou Venezuela não encontra compradores no Brasil, sendo aconselhável trocar as cédulas por dólares ou euros, antes de seu retorno. Por fim, se você não levou dinheiro em espécie, mas preferiu acionar a tecnologia e usar um cartão internacional pré-pago, fique atento. Caso você não tenha gastado toda a quantia inserida, saiba que existe a cobrança de uma taxa de inatividade por falta de uso do cartão. Após um tempo ré-determinado, será descontada uma quantia mensal que pode zerar o saldo restante.
Guarde essas sugestões para usá-las em sua viagem internacional e evitar desnecessários prejuízos financeiros, em vez de preciosas experiências turísticas.
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