Nos últimos anos, vídeos de turistas em busca da “foto perfeita” em locais perigosos, como penhascos, cachoeiras e costões de praia, têm se tornado comuns nas redes sociais.
De acordo com levantamentos da imprensa, o Brasil ocupa o quinto lugar no ranking mundial de mortes causadas por quedas em locais como bordas de montanhas, margens de cachoeiras e encostas de praias, situações que frequentemente resultam em consequências fatais.
Apesar da presença de placas de alerta e barreiras de proteção, muitos visitantes desrespeitam as sinalizações, o que acaba provocando quedas fatais ou ferimentos graves. Além de colocarem suas vidas em risco, essas ações comprometem a segurança de equipes de resgate, que precisam atuar em áreas de difícil acesso, muitas vezes arriscando a própria integridade física.
Um caso recente chamou atenção em Fernando de Noronha, onde uma turista insistiu em tirar uma foto em um penhasco, mesmo após os avisos do guia local. Ele alertava que o lugar era extremamente perigoso e estava devidamente sinalizado para evitar a aproximação, conforme orientações do órgão responsável pela área.
O consultor Rapha Raine, especialista em prevenção de acidentes e gestão de riscos (@raphaaine), promove a campanha “Foto Consciente – Uma imagem não vale o risco”, cujo objetivo é salvar vidas. Ele destaca a importância de guias e condutores de turismo de aventura alertarem e orientarem seus clientes, evitando práticas arriscadas que podem levar a tragédias.
Para reduzir os riscos, especialistas recomendam pesquisar o local antes da visita, respeitar as sinalizações, evitar áreas instáveis e considerar as condições climáticas. Viajar em grupo ou contar com um guia experiente também é essencial.
Acima de tudo, o bom senso deve prevalecer: nenhuma foto vale mais do que a própria vida.
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