Depois de 20 horas de atraso, mineiros que viajaram para os Estados Unidos, México e outros destinos da América do Norte chegaram à Belo Horizonte, às 3h da manhã desta segunda-feira. Os passageiros passaram por uma jornada de transtornos nesse domingo depois que a aeronave que chegaria a Confins não pode pousar por causa do mau tempo e o voo foi desviado para o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro.
Após o desembarque na capital fluminense, vários passageiros encontraram as bagagens violadas. O voo 442, da companhia aérea Copa Airlines, saiu do Panamá e ainda não é possível saber se as malas foram abertas no país da América Central ou na chegada ao Brasil. Muitos passageiros tiveram pertences e até dinheiro roubados.
A bancária Maria Luiza Paiva, de 45 anos, conta que a companhia aérea disponibilizou um hotel no Rio de Janeiro para que os passageiros pudessem aguardar o retorno à capital mineira. O avião saiu do aeroporto do Galeão à 1h da manhã desta segunda. No domingo, Maria foi uma das últimas a receber a bagagem. Ela conta que enquanto alguns tiveram seus pertences roubados, cerca de seis passageiros nem receberam suas malas. Moradora de Ponte Nova, ela ainda teve o prejuízo de pagar uma diária extra do carro que estava estacionado no aeroporto de Confins.
Grupo alugou carros para voltar à Minas
Diante da indefinição do horário de saída do voo, alguns passageiros tiveram que se organizar para não perder os compromissos profissionais nesta segunda-feira em BH. A servidora pública Luciana Carvalho Pacheco, de 31 anos, e o marido decidiram alugar um carro. “Um funcionário da empresa disse que o avião deveria sair no início desta madrugada, mas falou que não era possível nos dar certeza”, conta.O consultor de vendas Tiago Quintiliano, de 32 anos, foi um dos que deram falta de alguns pertences. Ele conta que o cadeado de sua mala estava violado e alguns perfumes foram roubados. Tiago conseguiu se hospedar na casa de um amigo no Rio de Janeiro e depois também decidiu alugar um veículo. Segundo ele, um grupo se organizou ainda no terminal do Galeão para entrar com uma ação na Justiça contra a empresa.
A reportagem entrou em contato com a Copa Airlines na central da empresa e no aeroporto do Galeão, mas ninguém quis comentar o caso. Outros representantes não foram encontrados.
Fonte: Estado de Minas
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